Trump, presidente dos EUA, assina ordem executiva para retirar o país da OMS

Decisão aumenta tensão global e preocupações na saúde pública

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem, 20/1, uma ordem executiva formalizando a retirada do país da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma decisão que pode trazer repercussões significativas para a saúde global. O governo americano justifica a medida alegando que os EUA contribuem com valores muito superiores aos da China e que a organização falhou em demonstrar independência em relação à influência política de alguns de seus estados-membros.

Trump afirmou que, enquanto a China pagava aproximadamente US$ 39 milhões à OMS, os EUA contribuíam com cerca de US$ 500 milhões anualmente, o que ele considera "injusto". O presidente também criticou a gestão da organização durante a pandemia de COVID-19, alegando falhas em sua resposta inicial e conivência com o governo chinês.

Repercussão Internacional

Especialistas alertam que a saída dos EUA pode comprometer programas globais de combate a doenças como AIDS, malária e tuberculose, que dependem fortemente das contribuições americanas. Atualmente, os EUA são um dos principais financiadores da organização, representando cerca de 15% de seu orçamento total.

Consequências para os EUA

A retirada pode afetar a capacidade dos EUA de influenciar decisões globais sobre saúde pública e de acessar informações essenciais compartilhadas pela OMS. Organizações de saúde pública americanas, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), também podem enfrentar dificuldades na cooperação internacional para o combate a surtos futuros.

Futuro Incerto

Embora a ordem executiva tenha sido assinada, a retirada definitiva levará um ano para ser concretizada, dando tempo para uma eventual reavaliação da decisão. Caso haja uma mudança na administração do país, a medida pode ser revertida.